logo
Português (pt-PT)English (United Kingdom)
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
  • An Image Slideshow
MUSEUM
COLLECTIONS
EXHIBITIONS
SERVICES AND ACTIVITIES
SHOP
WHAT’S NEW?
INFORMATION

Autenticação

Redes Sociais

FacebookGoogle Arts & Culture

Instagram-Icon  LinkedIn

TikTok36400472-1674478764678-3957845c031cb

.:: Duarte P. Martins e Philippe Marques PDF Print E-mail
Sexta-feira, 3 de Janeiro de 2020 // 19:00 h

Duarte P Martins e Philippe Marques Recital de piano a quatro mãos por Duarte Pereira Martins e Philippe Marques. Primeiro concerto da temporada 2020 do ciclo “Músicas do Acervo - Compositores Portugueses e seus Contemporâneos”, que visa a audição de obras de compositores portugueses, algumas delas integrando o acervo do museu, assim como outras de autores estrangeiros seus contemporâneos. A entrada é livre.

 

DUARTE PEREIRA MARTINS – Licenciado em piano pela Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Jorge Moyano, concluiu o curso do Conservatório Nacional com a classificação máxima, tendo aí estudado com Hélder Entrudo e Carla Seixas. Fundou o MPMP, dirigindo a sua temporada de eventos durante as três primeiras temporadas, mantendo agora o cargo de coordenador de projetos e produção.

 

É diretor artístico de inéditas gravações integrais das sonatas de Carlos Seixas (por José Carlos Araújo) e João Domingos Bomtempo (por Philippe Marques). É diretor executivo da Glosas, revista de música, desde 2017.

 

Premiado em diversos concursos de piano, apresenta-se regularmente em concerto por todo o país e estrangeiro, em variadas formações, com destaque para a divulgação do património musical português. Realizou já gravações para a RTP/Antena 2, para a TV Brasil (com Philippe Marques, no âmbito de uma digressão realizada em 2014) e para a etiqueta do MPMP. Apresenta regularmente estreias de obras de compositores contemporâneos, como foram os casos de João Pedro Oliveira, Sérgio Azevedo, Amílcar Vasques-Dias ou Hugo Ribeiro.

 

É membro fundador do KVAR Ensemble, projeto em que trabalha obras maiores do repertório camerístico para cordas e piano. Frequentou o curso de Engenharia Física Tecnológica do Instituto Superior Técnico e termina, atualmente, o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura do ISCTE. Leciona atualmente na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional.

 

 

PHILIPPE MARQUES nasceu em 1991 na cidade de Lausanne, na Suíça. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional Silva Marques com a Prof.ª Catherine C. Paiva. Em 2006 foi admitido na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa e lá completou o Curso de Piano com 20 valores, na classe do Prof. Hélder Entrudo.

 

Atua regularmente por todo o país, destacando-se as apresentações no Jardim de Inverno do Teatro S. Luiz, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro da Trindade, CCB, Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, Palácio Nacional de Queluz e Palácio Nacional da Ajuda.

 

Como solista, estreou-se em 2011 com a Orquestra da Escola Superior de Música de Lisboa, sob a direção de Vasco Pearce de Azevedo, interpretando o primeiro concerto para piano de F. Liszt. Recentemente, apresentou o segundo concerto para piano de J. D. Bomtempo e “Rapshody in Blue”, de G. Gershwin, com a Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, sob a direção de Tiago Oliveira. Em 2014, participou numa digressão ao Brasil onde se apresentou em alguns dos principais palcos de cinco cidades.

 

Ao longo do seu percurso participou em masterclasses sob orientação de conceituados professores, como Luiz de Moura Castro, Sequeira Costa, Artur Pizarro e Dmitri Alexeev. Já estreou obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, entre os quais se destacam Edward Luiz Ayres d’Abreu, Nuno da Rocha, Luís Salgueiro, Daniel Moreira, Hugo Ribeiro e Ana Seara. Colabora regularmente com instituições como Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Ensemble MPMP.

 

Finalizou em 2014, com a máxima classificação, o Mestrado em Música na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação do professor Miguel Henriques. Leciona atualmente no Conservatório de Música da Metropolitana, na Escola Profissional Metropolitana e na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional.

 


PROGRAMA

 

A inspiração da Dança foi muitas vezes fundamental para vários compositores ao longo da História, pela sua associação natural à Música. Neste programa, revisitam-se duas obras fundamentais da segunda década do século passado, de que agora celebramos o centenário, obras que certamente muito influenciaram o meio musical português: “Pétrouchka” e “La Valse”.

 

Nessa década, assistia-se em Lisboa a algumas apresentações dos famosos Ballets Russes, de Sergei Diaghilev. Entre as obras estreadas pela companhia do carismático empresário russo encontra-se “Pétrouchka”, de Igor Stravinsky. Estreada em Junho de 1911, em Paris, com coreografia do célebre Mikhail Fokine, o bailado baseia-se num libreto dramático em quatro partes, resultante de uma colaboração entre o compositor russo e o dramaturgo Alexander Benois.

 

No primeiro quadro, Festa popular da Semana Gorda, representa-se a animação de rua, com um espetáculo de marionetas em que desfilam várias personagens. Entre elas está Pétrouchka, dançando acompanhada pela Bailarina e pelo Mouro. Esse momento é, no entanto, abruptamente terminado quando Pétrouchka é atirada violentamente para o seu quarto, dando-se início ao segundo quadro, No quarto de Pétrouchka, no qual a boneca chora, numa tentativa de libertação do espaço fechado. No terceiro quadro, No quarto do Mouro, a Bailarina convida o Mouro para uma dança. O Palhaço, apaixonado pela Bailarina, pressente o perigo quando o Mouro a pega ao colo, o que acaba em confrontos entre ambas as personagens masculinas, com a entrada repentina de Pétrouchka em toda a confusão. A ação regressa, por fim, no quarto quadro, à Festa popular da Semana Gorda (ao fim da tarde), onde a animação é entrecortada com a disputa proveniente da cena anterior. Pétrouchka acaba por morrer pela cimitarra do Mouro, revelando, afinal, a humanidade que conquistou.

 

Fernando Lopes-Graça era um confesso admirador de Stravinsky, bem como de outros músicos que se inspiravam com regularidade na música popular dos seus países (casos de Bartók ou Falla), tendo baseado em melodias tradicionais portuguesas diversas das suas mais importantes obras, em formações tão distintas como o ensemble coral ou o piano solo. O terceiro caderno de Melodias Rústicas Portuguesas, para piano a quatro mãos, segue-se a dois primeiros escritos precisamente para piano solo, num total de 27 melodias harmonizadas e rearranjadas com o habitual trabalho sólido do compositor. As onze pequenas peças permitem uma viagem por quase todo o território português, do Minho ao Algarve, sendo dedicadas ao pianista Nuno Barroso, com a seguinte epígrafe: “Para o Nuno Miguel tocar com os jovens pianistas seus companheiros”.

 

Ao contrário da disponibilidade que a obra de Stravinsky encontrou em Diaghilev, o poema coreográfico – nas palavras do seu autor, Maurice Ravel – La Valse não foi considerado adequado para os Ballets Russes. A obra que encerrará o concerto ganhou forma ao longo de toda a década de 1910, sendo apresentada pela primeira vez, numa versão orquestral, a 12 de Dezembro de 1920. Nas palavras do compositor, a obra foi concebida «como uma espécie de apoteose da valsa vienense, à qual se mistura (…) a impressão de um giro fantástico e fatal». As diversas versões para piano existentes, produzidas ao longo de todo o século XX, são de extrema dificuldade técnica.

 

IGOR STRAVINSKI (1882-1971) | Pétrouchka (1910-11, rev. 1947)
I. Dança Russa (do primeiro quadro)
II. Segundo quadro – No quarto de Pétrouchka
III. Dança da bailarina e Valsa (da bailarina e do mouro)
IV. Quarto quadro – Festa popular da Semana Gorda (ao fim da tarde)

 

FERNANDO LOPES-GRAÇA (1906-1994) | Melodias rústicas portuguesas (3.º caderno - 1979)
I. Canto do S. João
II. Este ladrão novo
III. Deus te salve, ó Rosa
IV. S’nhora da Póvoa
V. Oração de S. José
VI. Pastoril transmontano
VII. A virgem se confessou
VIII. Canção de berço
IX. Ó da malva, ó da malvinha!
X. Martírios
XI. Maragato son

 

MAURICE RAVEL (1875-1937) | La Valse (1919)

 


'MÚSICAS DO ACERVO - COMPOSITORES PORTUGUESES E SEUS CONTEMPOR NEOS'
TEMPORADA 2020

 

O ciclo "Músicas do Acervo: Compositores Portugueses e seus Contemporâneos" tem como objetivo a divulgação e valorização do repertório da música erudita portuguesa, bem como a sua contextualização nas estéticas musicais ocidentais dos séculos XIX e XX, tendo por base a coleção de partituras do Museu Nacional da Música.

 

O Museu conta com um acervo de partituras de compositores portugueses ainda não inteiramente divulgadas, apesar da riqueza musical nelas contidas. Referimo-nos, em concreto, aos períodos correspondentes aos séculos XIX e XX, deles fazendo parte obras de compositores como Alfredo Keil, Júlio Cardona, José Vianna da Motta, Luís de Freitas Branco, Jorge Croner de Vasconcelos ou Fernando Lopes-Graça.

 

As obras de compositores portugueses são enquadradas no contexto musical que integraram, a partir da execução de obras de compositores estrangeiros que marcaram a mesma época. Deste modo, o público irá ser estimulado a confrontar as obras portuguesas com as composições estrangeiras, algumas delas, em geral, já do seu conhecimento.

 

Comissariado por Adriano Nogueira o ciclo prolonga-se até Julho e contempla a realização de 9 concertos de entrada livre, sempre às 19:00 h.

 

- 03 de Janeiro - Duarte Pereira Martins e Philippe Marques
- 07 de Fevereiro - Karin Fernandes
- 19 de Março - Anne Kaasa
- 27 de Março - KVAR Ensemble
- 03 de Abril - Felipe Rodrigues
- 17 de Abril - Ricardo Martins
- 22 de Maio - Diana Botelho Vieira
- 01 de Junho - Thomas Powell Sineux
- 17 de Julho - Beatriz Maia e Gustavo Afonso