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.:: Pedro Meireles | Um Músico, Um Mecenas 2019 PDF Print E-mail
Sábado, 8 de Junho de 2019 // 18:00 h

Pedro Meireles Depois de um inesquecível primeiro concerto (Artur Pizarro no piano de Luís de Freitas Branco com repertório de Liszt no Dia Internacional dos Museus), a 7.ª temporada do ciclo "Um Músico, Um Mecenas" prossegue com o solista Pedro Meireles, que interpretará Bach num violino de Joaquim José Galrão (1794) e numa viola de Francesco Emiliani (1748). A entrada é livre.

  

SOBRE OS INSTRUMENTOS HISTÓRICOS DO MUSEU

 

Viola de Arco Emiliani de 1748 (MNM 30)

 

A viola de arco em destaque é do construtor Francesco Emiliani, que trabalhava ao estilo de David Tecchler, famoso luthier alemão que exercia em Roma. Francesco esteve ativo nesta mesma cidade durante a primeira metade do séc. XVIII. O exemplar que vai ser tocado data de 1748. Etiqueta: Franciscus de Emilianis fecit / Roma Anno Dni 1748.

 

 

Violino Galrão de 1794 (MNM 74)

 

Joachim Jozeph Galram (ou 'Galrão', como também assina) foi um fabricante muito hábil de instrumentos de cordas que teve a sua oficina em Lisboa durante o séc. XVIII. Destaca-se de outros construtores pelo requinte dos instrumentos que produziu e foi o melhor construtor português de violinos e violoncelos do séc. XVIII.

 

A arte de Galrão revela que não era autodidata, embora não exista nenhuma pista sobre o país onde terá aprendido. No entanto, tanto o estilo de construção como o facto de ter sido contemporâneo de músicos italianos na Capela Real, sugerem Itália como uma boa hipótese.

 

Dez instrumentos musicais deste autor têm paradeiro conhecido: os cinco da coleção do Museu da Música (dois violinos, dois violoncelos e uma viola), um violoncelo que se encontra no Conservatório de Lisboa, um violino do Conservatório do Porto e mais três exemplares de particulares, um deles localizado em Espanha. O violino MM 74 da coleção do Museu da Música é o mais recente e data de 1794.

 

No “Diccionario Biographico de Musicos Portuguezes” de Ernesto Vieira (edição de 1900), podemos ler: "(...) No museu de el-rei o senhor D. Carlos, creado por seu fallecido pae, guardam-se com grande estimação dois violinos, uma viola e um violoncello d'este fabricante, que tem a seguinte etiqueta: Joachim Joseph Galram, fecit Olesiponae 1769".

 


SOBRE O MÚSICO-MECENAS

 

PEDRO MEIRELES - Violinista e violetista portuense, três vezes vencedor do Prémio Jovens Músicos da RTP. Jovem talento confirmado, com um vasto currículo internacional, como concertista, concertino e como músico de câmara. Graduado pela Royal Academy of Music, em Londres, onde estudou com músicos do mais alto calibre como Maxim Vengerov, Lydia Mordkovitch, Norbert Brainin, Gyorgy Pauk e Thomas Brandis.

 

Apresentou-se como solista com orquestras e em Festivais por todo o mundo. Tem uma actividade regular como músico de câmara tendo tocado com músicos como Henning Kraggerud e Giovani Guzzo (violinos), Diemut Poppen (viola) Johannes Moser e Kyril Zlotnikov (violoncelos), Hansjörg Schellenberger (oboe), Martin Frost (clarinet), Andrei Diev (piano) e com os quartetos Kreutzer e Alberni. Tem CDs gravados pela Sony, Numérica, Naxos, Hyperion e Harmos Records e aparece na RDP e RTP com regularidade. Lecionou violino e viola no Conservatório Nacional, Academia de Música de Lisboa e Academia de Santa Cecília e é professor em várias masterclasses anuais por todo o país.

 

Foi diretor assistente da Orquestra Sinfónica da Índia e Concertino auxiliar na Orquestra Gulbenkian e é presentemente Concertino principal da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de São Carlos. É também membro co-fundador dos Solistas de Lisboa.

 

Pedro Meireles foi nomeado Associate of the Royal Academy of Music em 2016.

 


SOBRE O CICLO “UM MÚSICO, UM MECENAS”

 

“Um Músico, Um Mecenas” é um ciclo de concertos com instrumentos históricos organizado pelo Museu Nacional da Música e que vai já na sua sétima temporada.

 

Este ciclo procura divulgar um dos mais importantes acervos instrumentais da Europa, com a ajuda de músicos de exceção que atuam pro bono e dão voz a tesouros nacionais e peças de valor histórico único.

 

Os concertos, de entrada livre, são autênticas viagens à coleção do Museu Nacional da Música, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, dando a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes, ao repertório escolhido.

 

A interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são fatores intimamente ligados e que resultam numa ação concertada entre o Museu e os mecenas do ciclo (músicos, construtores/restauradores e outros parceiros).